Cerca de 80 pessoas estão presas do Paquistão supostamente por terem comedido blasfêmia, segundo dados dos Estados Unidos. O país tem uma das leis mais rígidas do mundo sobre o assunto, mas os acusados punidos com morte em geral passam o resto da vida na prisão.
Defensores dos direitos humanos afirmam que as acusações em geral ocorrem de forma abusiva, muitas vezes motivadas por razões pessoais. Na última semana, uma muçulmana de 26 anos foi condenada à morte por compartilhar um texto e caricaturas do profeta Maomé via aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp.
O caso ocorreu em dezembro de 2020, mas Aneeqa Ateeq só foi considerada culpada por um tribunal na última quarta-feira, (19). Pela lei da blasfêmia paquistanesa, é crime punível com morte compartilhar insultos ao profeta Maomé ou ao islamismo.
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As autoridades de Rawalpindi, cidade predominantemente muçulmana, já aplicaram a pena outras vezes, mas nenhuma execução ocorreu na prática.
“O material blasfemo que foi compartilhado/instalado pela acusada em seu status [no WhatsApp] e as mensagens e caricaturas que foram enviadas ao queixoso são totalmente inaceitáveis e não toleráveis para um muçulmano”, disse o juiz em seu veredito, de acordo com o canal Al Jazeera.
Ateeq ainda pode recorrer da sentença, que agora depende da confirmação do tribunal superior de Lahore. Todas as informações sobre o caso foram apuradas pelo jornal britânico The Guardian.
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